terça-feira, 24 de novembro de 2009

De União Soviética a Rússia:ascensão e queda de uma superpotência.


O mundo atual é marcado por duas tendências simultâneas e antagônicas: GlobalizaçãoXFragmentação,onde se diferem que a Globalização envolve um toldo,e fragmentação é a separação,a divisão.Enquanto alguns países se esforçavam para se globalizarem a superpotência se fragmentava territorial,política e economicamente.Em 1991 foi criado o CEI: Comunidade dos estados independentes,onde tratava de um bloco militar de países independentes ficando sob a hegemonia da Rússia.

Formação Territorial.

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ou simplesmente União Soviética,foi o grande ultimo império a ser forjado pela potencia: Rússia.Tudo começou quando o Czar(imperador)Ivan III expulsou os mongóis e unificou o pais em torno da capital: Moscou,logo após veio o Czar(imperador) Ivan VI conhecido como o terrível,que conquistou parte da Sibéria.

Um século depois,após quase tudo vendido para os Estados Unidos,o império enfrentava dificuldades,as riquezas concentrada nas mãos da nobreza,o operários sentiam-se explorados tanta quanto os trabalhadores rurais,dando inicio as manifestações e protesto que ficaram conhecidos como Revolução Bolcheviques. O ultimo Czar(imperador) foi Nicolau II que foi deposto,e teve inicio a um período de transformações sob a liderança de Vladmir Lênin,que era um dos bolcheviques,que foram vitoriosos.Em 1922 implantaram uma restauração no pais mudando ate mesmo o nome:União das Republicas Socialistas Soviéticas.

RÚSSIA: Transformações políticas e econômicas

O governo de Josef Stálin, que durou de 1924 a 1953 foi fundamental para a consolidação russa. Seu governo era caracterizado pela forma déspota como as decisões eram tomadas. A queda da ditadura czarista foi substituída pela ascensão de um regime burocrata do PCUS (partido comunista da União Soviética). A maioria dos burocratas era russa e controlavam o destino do país, principalmente os membros do politburo, que ajudava a escolher o representante máximo da URSS (o secretário-geral).
As mudanças políticas provocaram a estabilização da economia. Os planos qüinqüenais regiam e controlavam essas mudanças. Dentre alguns critérios, destacavam-se as metas econômicas a serem alcançadas. A revolução industrial que ocorreu nesse período valorizava a quantidade no lugar da qualidade.


Esse período tornou a URSS a segunda maior economia do mundo, planificando sua economia e rivalizando com a superpotência capitalista: os Estados Unidos. Sua tecnologia e demanda industrial se deram bem no século XX, enquanto o mundo se organizava com o fim da Segunda Grande Guerra, entretanto, o início da Terceira Revolução Industrial acabou com a força econômica soviética, transformando sua fórmula industrial e de produção em algo obsoleto e incoerente com os padrões atuais.
As indústrias soviéticas prezavam pelos setores de bens de produção e capital, uma vez que o interesse principal dessa potência era a autonomia. As indústrias que se destacaram, principalmente, foram: Siderurgia, petrolífera e a de máquinas e equipamentos.
O quarto plano qüinqüenal foi direcionado à recuperação da economia pós-guerra. Os planos seguintes valorizavam os setores de base e bélico.

DECADÊNCIA DA SUPERPOTÊNCIA

Em meados da década de 1970, a União Soviética começou a se defasar econômica e tecnologicamente. Ficou evidente para os próprios soviéticos, que o país era uma superpotência apenas por seu poderio militar , por seu arsenal nuclear e por sua capacidade de destruição em massa . Graças a seu baixo dinamismo econômico , seu parque industrial era incapaz de produzir bens de consumo em quantidade e qualidade para a própria população .
No início da década de 1980 , os Estados Unidos deram o golpe de misericórdia na economia soviética. A campanha republicana para eleição presidencial norte-americana em 1980, foi baseada na recuperação da auto estima e do prestigio internacional do país . Ronald Reagan foi eleito presidente dos Estados Unidos com esse discurso , e para viabilizá-lo prometeu triplicar o orçamento para defesa . Como a União Soviética não tinha mais condições de continuar com a corrida armentista, os acordos de paz entre as duas superpotências tornaram-se necessários.

Foi com essa missão que Mikhail Gorbatchev, em 1985 , chegou ao cargo de secretário-geral da PCUS , cabia a ele recolocar o país no mesmo patamar tecnológico do mundo ocidental e aumentar os níveis de produtividade econômica. O próprio Gorbatchev fez uma análise bastante realista da situação do país e propôs reformas nos planos político e econômico . Gorbatchev, propôs uma reestruturação ( perestroika , em russo) da economia soviética visando á superação de suas profundas contradições . Mas para a implantação da Perestróica , seriam necessárias reformas também no sistema político-administrativo , como , pôr fim á ditadura, desmontando o aparelho repressor erigido na era de Stálin, e frear a corrida armamentista. Gorbatchev sempre tomou iniciativa para a assinatura de acordos de paz com os Estados Unidos , o que lhe garantiu o prêmio Nobel da paz em 1990.
O primeiro passo foi a glasnost, que pode ser traduzida como uma nova fase de transparência política.

Entretanto , a desmontagem do aparelho repressor fez com que republicas soviéticas começassem a reivindicar a autonomia em relação a Moscou . Porque desde a existência da União Soviética os senhores do país, foram controlados pelo uso da força bruta , e pelo controle ideológico. As repúblicas declararam unilateralmente sua independência . Em seguida, o separatismo ganhou força nas demais regiões do país, levando a completa fragmentação política da antiga superpotência .

O fim da superpotência

Mikhail estava sendo fortemente pressionado pela crise econômica e pelo insucesso da perestroika,tentou manter a coesão do território e fez acordo com alguns países,concedendo-lhes maior autonomia,os socialistas não foram de encontro com essa idéia.

Um dia antes da entrada do acordo em vigor os socialistas deram um “Golpe de Estado”,porém foi uma tentativa fracassada,onde não teve o apoio popular e não tinha armamento o suficiente.

Após a tentativa fracassada de golpe, Mikhail Gorbatchev foi reconduzido ao poder com o apoio de Bóris Yeltsin.No entanto o poder central enfraqueceu,sendo estabelecido o (CEI)comunidade dos estados independentes.

Com o surgimento o CEI,houve uma descentralização de poder,fazendo com que presidente e parlamento fossem eleitos por votos populares.

Ao fechar o parlamento,Yeltsin prometeu convocar eleições,cumprindo o que tinha falado ele não foi muito bem votado,mais deu para se eleger,no ultimo seu ultimo ano de mandato o estado de sua saúde estava se agravando e a situação do pais cada vez mais afundando ele renunciou o seu mandato e quem assumiu foi Vladmir Putin.

A Rússia ocupou o espaço da antiga União Soviética no cenário internacional.Em 1999 o PIB da Rússia começou a crescer,impulsionado pela desvalorização de sua moeda,que estimulou as suas vendas no exterior e pela elevação do preço do petróleo,seu principal produto de exportação.

Além da crise econômica outro fator que a Rússia enfrentou foi os movimentos separatistas.

INDÚTRIAS E RECURSOS MINERAIS NA RÚSSIA .

A grande extensão territorial da Rússia a torna um dos países com maiores riquezas geológicos, com um terreno privilegiado pela mineração de suas bacias sedimentares que são ricas em combustíveis fósseis e escudos cristalinos. Os movimentos e contornos do relevo fluviais também favoreceram os russos na produção de energia hidrelétrica.
A mudança da economia planificada para a de comércio foi a precursora de uma série de problemas enfrentados pela Rússia, amenizados, principalmente, pela riqueza mineral. Prova disso é a sua superioridade bélica graças ao cultivo e enriquecimento de urânio, que pode ser utilizado na produção bélica ou para fins pacíficos. Várias indústrias de bens de consumo instalaram-se próximas a Moscou, pois seu contingente populacional é um forte expoente da prosperidade das mesmas. A Rússia é o país mais desenvolvido do CEI e seu continente dividi-se entre a Ásia e Europa, sendo a maior parte das suas indústrias localizadas no último.

O declínio do socialismo trouxe à privatização de alguns centros industriais, assim como, a adoção da economia de mercado e modernização. No governo de Bóris Yelssin já Fo possível observar algumas transformações desse cunho.
As mudanças econômicas levaram a Rússia a criar uma nova forma de governo, baseando-se também ao sistema de capital aberto, com ações cotadas na Bolsa de Valores de Moscou. O petróleo e seus derivados fizeram da Rússia o maior exportador de gás natural. Cerca de 20% de todo o gás consumido no mundo. A herança soviética/socialista é visível hoje quando percebemos que a maior parte de suas atuais indústrias constitui o setor de base, sendo grande parte estatal.
Vladimir Putin trouxe a energia russa. Entre suas ações, podemos notar a venda de empresas que não fossem competitivas ou estratégicas. Sua principal ambição era a de garantir um crescimento de 7% ao ano.


Postado por: Virna Juliana

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

INDUSTRIALIZAÇÃO DO JAPÃO

O Japão é atualmente a segunda maior economia do planeta. Conseguiu emergir dos destroços deixados pela Segunda Guerra Mundial tornando-se umas das economias mais importantes do planeta. Seu processo de industrialização explica esse vertiginoso crescimento.

ORIGENS DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO


Do séc. XVII ao séc. XIX o Japão foi governado pelo clã Tokugawa, país isolado do mundo exterior. Em 1639, sob o Xogunato Iyemitsu (regime militar feudal), iniciou-se um período de reclusão em que os japoneses não poderiam sair do território e os estrangeiros eram proibidos de entrar. A única exceção eram as trocas comerciais feitas com holandeses. Em 1853, os Estados Unidos aportam no Japão pondo fim ao isolamento do país e encontram um país ainda feudal e defasado economicamente. Em 1854, os EUA forçam a abertura do Japão através da assinatura do tratado de Kanagawa, fato que influencia na aceleração da desintegração do sistema feudal vigente. Em 1868 é dado fim ao domínio do clã Tokugawa.

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No final do séc. XIX os Estados Unidos emergem como potência e se lançam a busca de pontos estratégicos no Oceano Atlântico e no Pacífico. Desde então o Japão se torna um país muito importante. Entretanto, os interesses da elite japonesa se chocam com os interesses estrangeiros e o Japão inicia um período de viabilização da sua industrialização com intervenção do Estado na economia e do militarismo. Assim como a Alemanha e a Itália, o Japão é um país de capitalismo e imperialismo tardio, e em conseqüência, ocorre uma aliança entre esses três no contexto da 2ª Guerra Mundial, formando o eixo Berlim-Roma-Tóquio, na tentativa de dominar o mundo. Nesse momento, a maior pretensão do Japão é dominar territórios que viabilizassem sua expansão econômica.

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A industrialização e modernização só irá ocorrer efetivamente em 1868 com o fim do Xogunato e restauração do império com ascensão do imperador Mitsuhito, dando início à Era Meiji. Essa Era foi de fundamental importância para a arrancada industrial do Japão, pois caracterizou-se pela implantação de políticas modernizantes como:
» investimentos na criação de infra-estrutura;
» fábricas;
» maciços investimentos na educação, voltada para qualificação da mão-de-obra;
» abertura (tecnologia e produtos estrangeiros);
A Constituição de 1889 estabeleceu que o Imperador seria o chefe (sagrado e inviolável), e também a Dieta (Parlamento).
Por conta dessas políticas modernizantes implantadas pela Era Meiji o Japão passou por um vertiginoso processo de industrialização, mas enfrentava problemas estruturais, como escassez de energia e matérias-primas, e limitado mercado interno.
Para suprir esses problemas o Japão se lança a busca de novos territórios, principalmente na Ásia e Pacífico, investindo maciçamente em seu fortalecimento militar.
Ocupa Taiwan com a vitória na Guerra Sino-Japonesa (1894-1895); Em 1910, anexa a Coréia ao seu território; Em 1904-1905, tomam as Ilhas Sacalinas, até então território russo, com vitória na guerra contra a Rússia. Em 1931, ocupam a Manchúria (território chinês) e implantam Manchukuo, em 1934, estabelecendo um Estado Fantoche sob o governo de um ex-imperador chinês destituído pela adoção da República.
Em 1937 inicia uma confrontação total com a China, por conta dessa política expansionista, que estende-se até a 2ª Guerra Mundial, mas essa política irá causar grande destruição do Japão que sai derrotado da Guerra.
Em 1941, o Japão ataca de surpresa a base naval de Pearl Harbor (Havaí) superestimando seu poderio militar e antecipando a entrada dos EUA na guerra que acaba o derrotando.
Em resposta, em 1945 os EUA lançam as bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasáqui. A única saída do Japão é render-se, fato que acontece com a assinatura, em setembro de 1945, da rendição do Japão. Essa rendição torna-se símbolo da superioridade tecnológica e militar norte-americana.


RECONSTRUÇÃO INDÚSTRIAL APÓS A 2° GUERRA MUNDIAL
O Japão prosperou muito após a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o país foi parcialmente destruído; para tanto, contribuíram para os seguintes fatores: ajuda militar e financeira dos Estados Unidos (o Plano Marshall foi só para a Europa); política de controle populacional; prioridade à educação e ao domínio da tecnologia; produção voltada para a exportação.Após a Segunda Guerra Mundial o Japão renunciou à postura imperial e militarista, inserindo-se nas relações internacionais através de uma aliança subordinada com os Estados Unidos (especialmente durante a Guerra Fria), país que possui grandes bases militares em território japonês. Não se deve esquecer que o "império do sol nascente" foi o único país do mundo a sofrer um bombardeio nuclear, e isto fez com que a elite nipônica jamais houvesse pensado novamente em seguir uma linha independente. Assim, se desenha outra característica das relações internacionais do país, centradas especialmente no plano econômico, também em associação com os EUA, nação em grande parte responsável pelo crescimento econômico japonês.O Japão chegou a ser apontado como sucessor dos EUA como primeira potência mundial. Mas esta análise desconsidera o fato de que o país é vulnerável em termos de matérias primas e energia e depende dos EUA. Contrariando as expectativas otimistas, no início dos anos 1990 a “bolha especulativa” explodiu, com uma desvalorização dos ativos japoneses e uma estagnação econômica surpreendente (crescimento de apenas 1% ao ano desde 1990). Enquanto isto, a China crescia quase dez vezes mais, estando atualmente em vias de ultrapassar o Japão como segunda potência econômica, além do fato de Pequim ter assento no CS da ONU como membro permanente, indústria aeroespacial, armas nucleares e uma força militar autônoma, fatores que Tóquio( a cidade mais populosa do mundo) não possui.
Na primeira metade dos anos 1990 o consenso político doméstico desmoronou e o país simplesmente não consegue definir um novo equilíbrio interno, nem definir uma política externa. Por um lado, há os que desejam manter a aliança com os EUA, dentro de uma estratégia antichinesa, o que tem sido a tendência do governo Koisumi. Outros, contudo, consideram que o fim da Guerra Fria e a crescente integração entre as economias do leste asiático fazem com que uma aliança com a China e a inserção regional seja o caminho futuro. Um grupo menor, saudosista, deseja um Japão independente, armado e buscando seus interesses isoladamente. O processo de tomada de decisões em política externa é extremamente fragmentado no Japão, com agências governamentais concorrendo entre si, além do papel das grandes companhias. Assim, o país arrisca ser colocado no centro da estrutura de poder mundial, sem ter definido seus interesses, apenas seguindo diretrizes norte-americanas. Isto tudo alimentado pela estagnação econômica e a regressão demográfica (a população está em declínio). Desta forma, a elite japonesa necessita identificar seus objetivos diplomáticos, o que provavelmente só ocorrerá em decorrência de algum acontecimento mundial impactante, que obrigue o país a reagir.
DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS

A industrialização no Japão teve inicio em 1880, onde predominavam as indústrias têxteis.A partir do início do séc. XX, começaram a investir nas indústrias de base. Em 1901 foram construídas as primeiras metalúrgicas pelo governo de Iawata. E , logo após, investiram nas indústrias de bens de consumo. Ocorreram alguns avanços tecnológicos.
Apesar de todo esse progresso, o Japão é muito dependente de matéria-prima internacional, pois o país possui pouca jazida de minério e as reservas de combustível fóssil são insuficientes.
Para compensar as despesas com importações e as limitações do mercado interno, o Japão passou a exportar mais produtos industrializados e importar produtos primários.
O parque industrial japonês está localizado próximo de grandes portos, nas planicies litorâneas, onde estão as maiores aglomerações urbano-industriais, porque o solo era próprio para o plantio de arroz.
Outra aglomeração se encontra no eixo Tóquio- Osaka. Nessa região se concentra cerca de 85% da produção do país, sendo Tóquio e Osaka as principais responsáveis por cerca da mertade dessa produção.

O Japão é o maior fabricante de produtos industrializados e nele está sede de várias corporações multinacionais do planeta: Honda e Toyota.
Ele é um dos líderes em novas tecnologias e nele há vários centros de pesquisas e muitas indústrias de alta tecnologia.
A Cidade da Ciência de Tsukuba é o principal tecnopolo japonês e um dos mais importantes do mundo. Ali se instalaram vários centros de pesquisas governamentais. Hoje existem 46 institutos de educação e pesquisa em funcionamento.
Outro tecnopolo é o Kansai, que abrange os municípios de Kyoto, Osaka e Nara e é a segunda região mais industrializada do Japão.
O Japão é líder mundial na robótica. Porém, com a crise de 1990, os robôs vem perdendo terreno desde 1998. Mas com a utilização dos robôs em várias indústrias principalmente na automobilistica, ocorreu um grande aumento na produção e na venda deles, fazendo com que aumentasse a competitividade. No Japão há mais de 200 empresas de robôs.
Andando sempre em grandes grupos econômicos, o Japão, após Segunda Guerra Mundial, conseguiu conquistar um lugar no mercado exterior.
Em 1990, houve a crise japonesa, que é consequência dos sucessos nos anos anteriores, pois acumuaram grandes riquezas e os bancos começaram a fazer empréstimos sem critérios e acabavam não recebendo de volta, o que levou muitos bancos e empresas a falência.
Com isso, a população começou a reduzir o consumo, o que aumentou a taxa de poupança interna e dificultou a retomada do crescimento econômico.
Postado por: Daiane e Renata Francielle ;

Industrialização da França

A França, atualmente, é a 8ª economia do mundo com 2,04 trilhões de dólares.
A França detinha de todos os recursos para industrializar-se antes mesmo do Reino Unido, porem devido ao seu fator político o processo de industrialização foi retardado.
No período monárquico francês o rei, detentor do poder, arrecadava impostos para garantir o sustento da elite local fazendo com que o povo encontra-se em estado de miséria.Devido a esses fatores no ano de 1789, ocorre a Revolução Francesa que retira o rei Luis XVI do poder e os girondinos, alta burguesia assumem o governo.Porém desagradaram a sociedade com medidas que favoreciam apenas aos próprios girondinos e foram depostos do cargo que passou a ser ocupado pelos jacobinos, a média burguesia, só que a severidade do seus atos fez com que os girondinos voltassem ao poder.Essa transição de governantes não contribuiu para a industrialização francesa. Apenas com o golpe 18 de Brumário feito por Napoleão Bonaparte no século XIX, Napoleão consolida o poder e a partir de então ocorre.
A França tem pequenas reservas de vários minérios o que gera as importações. Os minérios mais importantes são o alumínio que é encontrado no Sul do Pais, onde existe a industria de eletrometalúrgica(transformação do alumínio), o gás natural encontrado no sudoeste do país que abastece Paris, e há também o gasodutos que movimenta as usinas termelétricas regionais.
As usinas hidrelétricas estão localizadas nos rios Reno, Ródano e Lot, onde em 2003 correspondia a 15% da geração de energia.
A eletricidade é produzida por usinas nucleares, por causa das duas crises do petróleo.Urânio das jazidas do Maciço central e da Bretanha.
Em 2005 foi o segundo maior gerador de energia elétrica a partir de usinas nucleares com 16% da produção mundial.A energia nuclear que correspondia a 78% do país europeu vinha das usinas.
Quanto ao petróleo há uma produção irrelevante, por isso é importado do Mar do Norte, do Oriente Médio e do Norte da África.Como conseqüência as refinarias e industrias petroquímicas localizavam nos portos de recepção do petróleo(Atlântico, Mediterrâneo, La Have, Marselha). Além disso, os portos facilitava o transporte de derivados do petróleo para o interior, permitindo o abastecimento das indústrias e do sistema de transporte em todo país.

A Grande Paris

A indústria francesa é extremamente diversificada e moderna. Após a descentralização ocorrida no pós-guerra,houve um crescimento econômico,concentrando no norte do país,principalmente em Paris,uma cidade turística,com riquíssima estrutura e arquitetura onde todos os anos recebem milhares de turistas. Acumulando capital,além daquele que já vinha desde a idade média.

Pela numerosa e qualificada mão-de-obra

Existência de importantes universidades tecnopolos

Amplo mercado consumidor

Uma densa infra-estrutura de transportes e de comunicações

Além de ser um centro político-administrativo

Financeiro, comercial e cultural da França.
Na França se concentra um variado parque industrial,com fabricações de roupas até os mais sofisticados aviões,ela também é detentora do principal tecnopolo da Europa,o Paris-sud,onde se encontra também Universidade de Paris XI com os melhores cursos de administração e engenharia da França.
Mesmo com a privatização das mais importantes empresas nos anos de 1990, a França não quebrou completamente,porque o estado conseguiu manter algumas empresas de grande influencia no país,como telecomunicações e ferrovias,conseguindo uma instabilidade,mas mantendo-se de pé.
Postado por: Renata Passos